Esta base de pizza sem glúten tem tudo o que gosta numa pizza de compra. É fina, crocante, deliciosa e super fácil de fazer.
Além disso, não contêm leite, soja, ovos nem glúten e é bem mais fácil e saborosa do que pode estar a pensar.
Vamos lá!
Então sobre esta base de pizza sem glúten tenho a dizer o seguinte:
- 9 ingredientes – psyllium husk, água, fermento seco de padeiro, açúcar, amido de tapioca, farinha de milhete, farinha de sorgo, sal fino e azeite.
- Vegan e por isso apto a vegans, vegetarianos, alérgicos ao leite (APLV), ovo e a intolerantes a lactose.
- Sem glúten – por isso apto a celíacos e intolerantes ao glúten
- Simples – Não há processo mais simples que este!
- Fácil
- Dura bem 1 a 2 dias no frio.
- Não aconselho a congelar
Veja como activar o fermento de padeiro aqui:
Alterações que pode fazer nesta base de pizza sem glúten:
De notar que algumas das sugestões de substituição podem alterar a textura da base de pizza e por isso ficar um pouco diferente da receita original.
- Pode trocar o fermento granulado de padeiro por fermento fresco ou até por fermento natural, no entanto o tempo de levedar irá aumentar e variar dependendo do tipo de fermento que usar.
- Não existe substituição possivel para o psyllium husk.
- Em vez do açúcar mascavado por usar açúcar branco ou outro a gosto, desde que granulado.
- O amido de tapioca (polvilho doce pode ser substituido por amido de milho, araruta ou de batata, no entanto, como o primeiro terá melhores resultados.
- A farinha de milhete pode ser substituida por farinha de arroz integral ( não branca)
- A farinha de sorgo pode ser substituida por farinha de milho, teff, quinoa, sarraceno e aveia.
- Em vez de azeite pode usar outro óleo mas o azeite é o óleo mais tradicionalmente usado para base de pizza.
Posso fazer esta base de pizza sem açúcar?
Pode retirá-lo se desejar , mas neste caso o açúcar ajuda não só a levedar melhor a massa , ao activar o fermento antes, mas também a deixar a massa mais crocante e dourada.
Conselhos para que esta base de pizza sem glúten fique sempre bem:
- Pese sempre os ingredientes com uma balança e evite usar chávenas, a mairia dos erros que acontecem é devido ao pesar mal os ingredientes.
- Aconselho sempre a colocar todos os ingredientes em cima da bancada antes sequer de começar a receita, irá evitar esquecer-se de algum ingrediente.
- Faça o gel de psyllium antes para que seja mais fácil de bater a massa posteriormente
- Sei que existem tendência a colocar o forno com ventilação para que o produto cozinhe mais rápidamente, no entanto não aconselho a fazê-lo em massas sem glúten pois irá secar demasiado a massa.
- As temperaturas de forno podem variar muito e por isso a pizza estará pronta quando tiver as bordas douradas e bem estaladiças.
Como posso guardar, congelar e descongelar esta base de pizza, como?
- Esta pizza sabe melhor comida na hora e a sair do forno, pois tende a secar muito ao guardar.
- No entanto, poderá guarda-la no frio durante 1 a 2 dias.
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Base de pizza sem glúten e vegan
Equipamento necessário:
- Batedeira opcional mas recomendado
- Forno
Ingredientes:
- 15 gr psyllium husk
- 290 gr água
- 6 gr fermento seco granulado de padeiro
- 5 gr açúcar branco ( ou mascavado)
- 110 gr amido de tapioca (polvilho doce)
- 100 gr farinha de milhete
- 40 gr farinha de sorgo
- 10 gr sal fino
- 25 gr azeite
Instruções:
- Comece por colocar o psyllium husk e 150 gr de água numa taça pequena, envolva tudo muito bem e reserve. Irá formar uma espécie de gel super espesso.
- De seguida, coloque a restante água (140gr) noutra taça pequena e aqueça-a até estar morna, à volta de 36º, de forma a colocar um dedo dentro por 10 segundos sem se queimar. Acrescente o fermento de padeiro e o açúcar, envolva tudo muito bem e reserve até formar uma espuma à parte de cima.
- Enquanto isso, na taça da batedeira ou numa taça grande, coloque o amido, a farinha de milhete, farinha de sorgo e o sal. Envolva tudo muito bem até obter uma mistura mais ou menos homogénea em cor. De seguida, faça um buraco no meio e acrescente o azeite, o gel de psyllium e a espuma (mistura já ativa de fermento e água morna).
- Com a batedeira bata a mistura por mais ou menos 5 a 10 minutos até obter uma massa mais espessa e que descole um pouco da taça. Ela irá sempre colar um pouco mas não há problema, não acrescente mais farinha.
- Após esse tempo, retire a massa da batedeira, forme uma bola com as mãos humedecidas em água para a massa não colar (ajuda a que a massa não cole tanto às mãos) , transfira para uma taça untada com azeite e cubra o recipiente com filme alimentar.
- Coloque num local quentinho e deixe levedar por mais ou menos 1h ou até dobrar de tamanho, depende da temperatura ambiente.
- Após esse tempo, coloque a massa em cima de uma bancada previamente enfarinhada com farinha de milhete e corte em 2 partes iguais.
- Amasse cada parte durante 1 minuto ou 2 até obter uma massa mais lisa (não exatamente como uma com glúten) e com cada parte forme uma bola.
- Coloque as bolas de massa cima de um tabuleiro (ou o que der jeito pois não será usado para as cozinhar), previamente forrado com papel vegetal e enfarinhado, enfarinhe a parte de cima, cubra com o pano de cozinha e deixe levedar até dobrar de tamanho (mais ou menos 30 min a 1h ) enquanto trata dos ingredientes para o recheio, por exemplo.
- Enquanto está a levedar coloque um tabuleiro de forno virado ao contrário no centro do forno e ligue-o à temperatura máxima que tiver, aconselho 250º , cima e baixo com ventilação. Esta é a única receita que aconselho com ventilação porque queremos a base e laterais o mais tostadas possível, por isso um secar extra é até apreciado.
- Depois da massa ter levedado a segunda vez, coloque uma bola de massa em cima de uma tábua de corte, de preferência de madeira, muito bem enfarinhada. Comece a esticar a massa, rodando-a à medida que vai esticando e pressionando a massa de dentro para fora deixando uma borda mais espessa do lado de fora. Se preferir também pode estender a massa com um rolo de massa mas não ficará com um aspeto tão rústico. Se por acaso a massa estiver a colar em baixo, vá enfarinhando a tábua à medida que trabalha, o objetivo é que a massa se mova ao mexer a tábua, para assim ser mais fácil transferir para cima do tabuleiro de forno. Não se sente confiante a fazê-lo? Não há problema, pode fazer este processo em cima de uma folha de papel vegetal e vai ao forno com o papel, a diferença é que a base não fica tão crocante, mas funciona bem.
- Depois da base redonda feita é só rechear deixando sempre 1 a 1.5 cm de massa sem qualquer recheio, isto ajuda a que fique com uma borda como as pizzas tradicionais. Por exemplo, pode colocar polpa de tomate, mas não coloque demasiada para que a base fique crocante, acrescente queijo e outros ingredientes a gosto, tempere com mix de especiarias italianas, mas se não tiver pode usar sal, pimenta, orégãos e manjericão. Se desejar as bordas da pizza ainda mais dourada e não tão clara como a das fotos, pode pincelar com um pouco de azeite antes de levar ao forno.
- Por fim, verifique se a pizza se move ao abanar a tábua de corte e se não mover tente levantá-la um pouco e coloque mais farinha por baixo, se usar esse método. Abra o forno e transfira a pizza para cima do tabuleiro de forno sem tábua. Cozinhe durante 15 minutos ou até ter crosta dourada e crocante. No meu forno demora entre 15 e 17 minutos.
- Ao fim desse tempo retire a pizza para cima de uma grelha para não ficar húmida por baixo ou sirva de imediato cortada em fatias.
Informação nutricional:
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Informação nutricional é uma estimativa aproximada e pode variar de acordo com o produto que usar.
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Leia o artigo acima para saber mais sobre possíveis substituições, dicas, conservação, etc. Mas se precisar de mais informações basta deixar o seu comentário abaixo, que eu respondo o mais breve possivel.
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Sofia Carvalho diz
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